domingo, 2 de junho de 2013

Roteamento OSPF

Boa Noite Pessoal,

Nosso post de hoje vamos falar sobre um protocolo de roteamento chamado OSPF, este protoloco utiliza como uma de suas principais métricas a largura de banda utilizada, ou seja, ele faz um cálculo para o pacote que é enviado para verificar por qual caminho é mais rápido seguir, diferente do protocolo RIP que envia os pacotes conforme o menor número de saltos e não através da largura de banda.

Enfim, vamos ao que nos interessa que é uma básica configuração do protocolo. Para isto vamos utilizar uma ferramenta chamada Cisco Packet Tracer que é um simulador de ambientes de rede.

Os equipamentos utilizados em nosso laboratório são: 4 Routers 2911, 3 Switches 2960 e 3 Servidores.

Cada Router vai pertencer a uma rede diferente porém o nosso principal objetivo é que todos os equipamentos consigam trafegar dados de maneira mais rápida possível pois esse é o maior objetivo do protocolo em questão que é o OSPF.

Nossa segmentação segue desta maneira:

Rede0 (Router0):
  Serial 0/3/1: 200.254.3.2/30 Rede: 200.254.2.0 Máscara: 255.255.255.252 WildCard: 0.0.0.3 Área: 0
  Serial 0/3/0: 200.254.4.2/30 Rede: 200.254.4.0 Máscara: 255.255.255.252 WildCard: 0.0.0.3 Área: 0

Rede1 (Router1):
GigabitEthernet 0/0: 172.16.31.1/30 Rede: 172.16.31.0 Máscara: 255.255.255.252
               Serial 0/3/0: 200.254.1.1/30 Rede: 200.254.1.0 Máscara: 255.255.255.252 WildCard: 0.0.0.3 Área: 0
               Serial 0/3/1: 200.254.2.1/30 Rede: 200.254.2.0 Máscara: 255.255.255.252 WildCard: 0.0.0.3 Área: 0

Rede2 (Router2):
GigabitEthernet 0/0: 192.168.0.1/30 Rede: 192.168.0.0 Máscara: 255.255.255.252
               Serial 0/3/0: 200.254.1.2/30 Rede: 200.254.1.0 Máscara: 255.255.255.252 WildCard: 0.0.0.3 Área: 0
               Serial 0/3/1: 200.254.3.1/30 Rede: 200.254.3.0 Máscara: 255.255.255.252 WildCard: 0.0.0.3 Área: 0

Rede3 (Router3):
GigabitEthernet 0/0: 10.10.10.1/30   Rede: 10.10.10.0    Máscara: 255.255.255.252
              Serial 0/3/1: 200.254.2.2/30 Rede: 200.254.2.0 Máscara: 255.255.255.252 WildCard: 0.0.0.3 Área: 0
              Serial 0/3/0: 200.254.4.1/30 Rede: 200.254.4.0 Máscara: 255.255.255.252 WildCard: 0.0.0.3 Área: 0

Pessoal, utilizei o endereçamento acima descrito buscando o menor desperdício possível de endereços IPs. É importante salientar que mesmo em nossa rede interna devemos como boas práticas evitar deixar um range muito grande de IPs se o mesmo não for utilizado, isto pode nos prejudicar de várias formas e em uma delas e talvez a principal é a nossa segurança.

Pois bem, vamos agora para a nossa parte prática que consiste em configurarmos nossos Routers e demais equipamentos em nossa rede.

Etapa 1:

Nesta primeira parte vamos apenas adicionar os módulos necessários nos Routers e deixar nosso ambiente pronto para iniciarmos nossa configuração prática. Na tela abaixo segue o nosso ambiente apenas com os equipamentos, os cabos conectados e as suas devidas interfaces:


Obs.: Note que que todas as interfaces são GigabitEthernet, aumentando assim o desempenho de nosso cenário.

Para as pessoas que estão iniciando segue uma explicação bem importante também: As interfaces Serial 0/3/0, Serial 0/3/1 (Router2)  e Serial 0/3/0, Serial 0/3/1 (Router3), estão com um "relógio" onde significa que uma comunicação entre 2 Routers, um deles precisa ser o Router que vai definir a referência de velocidade dos pacotes. Em nosso caso deixamos os Routers 2 e 3 como estes pontos de referência.

Etapa 2:

Nossa próxima etapa é configurar o primeiro Router do nosso circuito e para isto escolhemos o Router 0. Vamos mostrar os comandos necessários para efetuarmos com sucesso a comunicação entre as Redes "0 x 3" e "0 x 2".

Como vamos utilizar o Router0 nosso primeiro passo é renomear o mesmo com os seguintes comandos:

*Enable (Entrar em modo privilegiado.)
*Configure Terminal (Entrar em modo de configuração.)
*Hostname Router0 (Alterar o nome de "Router" para "Router0".)
*Exit (Para sairmos do modo de configuração e voltarmos para o modo privilegiado.)
*Copy Running-Config Startup-Config (Salvar o que foi executado até o presente momento na memória NVRAM.)


Etapa 3: Após definirmos o nome do nosso Router0 vamos configurar as suas interfaces conforme o nosso seguimento definido anteriormente neste post.

Nesta etapa vamos utilizar os seguintes comandos:

*interface serial 0/3/1 (Comando utilizado para entrarmos em modo de configuração da interface serial.)
*ip address 200.254.3.2 255.255.255.252 (Comando para adicionarmos um endereço de IP a interface.)
*bandwidth 1000 (Comando para adicionarmos a velocidade que esta interface vai trabalhar.)
*no shutdown (Comando para deixar a interface UP.)
*router ospf 1 (Este comando define qual o protocolo vamos utilizar.)
*network 200.254.3.0 0.0.0.3 area 0 (Aqui apresentamos as redes nas quais este Router vai ter comunicação.)



Etapa 4: Nossa próxima etapa é configurar nosso Router1, deixando para configurarmos os Routers que necessitam do Clock por último. Pois bem, apenas para lembrar que não estou repetindo todos os comandos pois a sequência de imagens mostra todos os comandos que utilizamos até o presente momento. Nesta etapa também teremos algumas configurações adicionais pois foi colocado uma LAN junto a este Router e a mesma necessita de suas configurações.

Pois bem, vamos ao que importa. Nosso Router1 deverá ficar com as seguintes configurações:


No Router1 configuramos as duas interfaces seriais em que a comunicação será efetuada entre os demais Routers e configuramos também nossa LAN deste Router.

Obs.: Notem que após configurarmos a nossa interface de LAN do Router1 o status dos Leds do Router1, Switch1 e Server 1 ficaram verde. Após adicionarmos um endereço de IP ao Server1 o mesmo ja irá possuir comunicação com o Gateway de sua rede que neste caso é o Router1.

Agora precisamos novamente apresentar para o Router1 as redes que ele vai ter comunicação conforme nos mostra as configurações abaixo:


Etapa 5: Como melhor prática a dica que deixo para todos vocês é que sigam uma linha de raciocínio na hora de configurar seu ambiente pois é muito fácil você iniciar uma configuração em um Router, partir para outro e depois acabar se perdendo. Por isso minha dica é que configure um Router e sua LAN se houver, após finalizar toda a configuração pule para próxima etapa. Desta maneira você elimina muitos pontos de falha em seu ambiente. Seguindo este raciocínio vamos agora configurar o IP em nosso Server 1 conforme nos mostra a imagem abaixo:


Para inicialmente testarmos nosso ambiente vamos utilizar o comando PING do nosso Server1 para o nosso Router1 da seguinte maneira:
"Ping 172.16.31.1" conforme nos mostra a seguinte imagem:


Etapa 6: Na etapa 6 vamos configurar nosso Router2 onde vamos utilizar comandos que já utilizamos até o momento com um adicional que é o comando "Clock Rate" para definirmos o Clock para este Router conforme já mencionado anteriormente. Mãos a obra.
A imagem abaixo ilustra de forma resumida os comandos utilizados no Router2:

Roteamento OSPF:


Interface Serial 0/3/0:


Obs.: Neste primeiro momento configuramos uma das interfaces serial do nosso Router2 e olhem que legal o Status que é reportado após o comando "No Shutdown":

%LINK-5-CHANGED: Interface Serial0/3/0, changed state to up

%LINEPROTO-5-UPDOWN: Line protocol on Interface Serial0/3/0, changed state to up

*Isso indica que como a interface do Router1 também esta UP e o protocolo também já foi configurado as interfaces já podem estabelecer uma conexão. Bacana né?!

Pois bem, as imagens abaixo nos mostra as configurações da Interface Serial 0/3/1:


Obs2.: Notem que a mesma mensagem de Status com sucesso é exibida após a configuração da outra Interface.
Agora também podemos efetuar um teste "pingando" nosso Router1 pois as interfaces e os protocolos já estão configurados.


Agora configuramos nossa interface de LAN da seguinte forma:


Por fim configuramos nosso Server2 e testamos a conexão da seguinte forma:


Etapa 7: Nossa sétima e ultima etapa é configurarmos o nosso Router3 e sua LAN e posteriormente validarmos os testes de conexão entre todas as redes. Pois bem, vamos configurar o Router3 da mesma maneira que configuramos o Router2 na etapa passada, porem vamos substituir as informações de acordo com o nosso ambiente conforme nos mostram as figuras abaixo:

Interface Serial 0/3/1:


Interface Serial 0/3/0:


Interface GigabitEthernet 0/0:


Roteamento OSPF:


Server3:


Então pessoal, chegamos ao fim de nossa configuração e agora vamos testar todo o nosso ambiente da seguinte forma: Escolhi aleatóriamente o Server1 para testarmos a conexão com os demais equipamentos de rede conforme os seus endereços IPs definidos anteriormente e o resultado foi o seguinte:

Router0:


Router1:


Router2:


Router3:


Server2:


Server3:


Congratulations \0/…

Espero que tenham gostado do post e fico a disposição para dúvidas ou sugestões e não esqueçam nunca pessoal:
Copy Running-Config Startup-Config

Se não executarmos este comando de nada adianta nosso trabalho.

Obs.: Caso queiram o ambiente do Packet Tracer por favor podem se tornar membro do Layer3 e me solicitar via e-mail que envio sem problemas.

Grande Abraço.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Endereçamento IPv4


Boa Noite Leitores (as),

Hoje vamos abordar um tema em que muito estudiosos dizem estar terminando, porém ele ainda esta totalmente ativo em nosso dia a dia e sinceramente (Minha opinião) é que os IPsV4 ainda vão estar presentes por algum tempo em nossos dispositivos. Enfim, vamos ao assunto que nos interessa que é o ENDEREÇAMENTO IPV4.

IP (Internet Protocol) = É um protocolo utilizado para termos um endereço  exclusivo de origem e um de destino na rede, podemos fazer uma analogia com uma carta onde precisamos colocar um remetente e um destinatário, ou seja, dois hosts para se comunicarem precisam ter um IP cada um.

É importante entendermos que o IP trabalha na camada 3 (Rede) do modelo OSI, isso significa que ele trabalha na camada em que direciona os pacotes de informações, estabelece a rota mais adequada, controla o tráfego de rede, envia a informação na ordem correta e principalmente "providencia os endereços IPs".

O endereço lógico de um dispositivo é sua identificação exclusiva na rede, assim como temos também o endereço MAC que é o endereço físico dos dispositivos e que também tem sua identificação exclusiva na rede porém trabalha na camada 2 (Enlace) do modelo OSI.

Cada host é identificado por um endereço  de IP, cada endereço IP inclui uma identificação de rede e uma de host. Um endereço IP consiste em 32 bits, ao Invés de trabalhar com 32 bits por vez é comum a prática de segmentação dos 32 bits de um endereço IP em quatro campos de 8 bits chamados de OCTETOS. Cada octeto (Byte) é convertido em um número de base decimal na escala de 0-255 e separados por um ponto.
O quadro abaixo nos mostra uma tabela bem interessante onde temos que entender que em cada bit setado existe um valor definido onde precisamos efetuar o cálculo sugerido para alcançarmos o resultado desejado.


Por Exemplo:

Eu preciso chegar no IP 192.168.8.1 certo?
Conforme  comentamos, nosso endereço é formado por 4 Octetos, logo:
192 = Octeto 1
168 = Octeto 2
8 = Octeto 3
1 = Octeto 4
Para que eu consiga chegar a este endereço eu preciso entender que cada bit tem um calor diferente conforme vamos ver no exemplo abaixo:
192 em números binários conforme nos mostrou o quadro acima fica = 11000000.
168 em números binários conforme nos mostrou o quadro acima fica = 10101000.
8 em números binários conforme nos mostrou o quadro acima fica = 00001000.
1 em números binários conforme nos mostrou o quadro acima fica = 00000001.

Obs.: Notem que se somarmos os números do quadro (128/64/32/16/8/4/2/1) teremos o resultado que realmente nos interessa conforme ilustra a nossa próxima imagem:


Ainda dentro do endereçamento possuímos 5 classes de IPs (A, B, C, D e E), estas classes não podem ser roteadas para fora da rede privada, não podem se comunicar diretamente com redes públicas porém vamos utilizar as classes (A, B e C) em nossa rede interna das quais falaremos abaixo:

Classe A:
O endereçamento desta classe vai de "10.0.0.0 – 10.255.255.255" onde podemos disponibilizar 16.777.216 de IPs que podem ser divididos em 128 sub-redes.

Classe B:
O endereçamento desta classe vai de "172.16.0.0 – 172.31.255.255" onde podemos disponibilizar 1.048.576 de IPs que podem ser divididos em 16.384 sub-redes.

Classe C:
O endereçamento desta classe vai de "192.168.0.0 – 192.168.255.255" onde podemos disponibilizar 65.535 de IPs que podem ser divididos em 2.097.152 de sub-redes.

Classe D:
Reservada para Multicast.

Classe E:
Utilizada para testes de engenharia.

Bom pessoal, como este é um assunto bem massante e a ideia é apenas um resumo sobre endereçamento vamos ficando por aqui mesmo, espero ter ajudado no início do entendimento pois é um assunto bem extenso e complexo, de qualquer forma fico a inteira disposição para dúvidas, críticas e sugestões.

Obrigado.

Grande Abraço.


domingo, 28 de abril de 2013

Operations Masters

Olá Pessoal,

Neste post vou abordar um assunto de extrema importância para um domínio de Active Directory, as FSMOS (Flexible Single-Master Operation). Isto muitas vezes pode nos causar problemas sérios ou assim que aparecer algum o mesmo não seja resolvido em tempo hábil para deixar nosso ambiente em produção novamente. Muitas vezes problemas como (Não conseguir adicionar usuários no domínio, não conseguir adicionar estações no domínio entre outros.) estão relacionados as nossas FSMO.

Vou descrever em um breve resumo do que são e para que servem as "Operations Masters" dentro de um domínio Microsoft.

Existem dois tipos de FSMO , as de domínio e as de floresta.

Floresta (Uma floresta é um conjunto de domínios que automaticamente têm um relacionamento de confiança e compartilham um único Catálogo Global. Quando os domínios têm uma relação de confiança, as contas no domínio confiável podem obter acesso a recursos no domínio confiante. O grupo Administradores de Empresa no domínio Raiz da Floresta pode gerenciar a floresta inteira.):

Schema Master: O Schema é o coração do Active Directory. Ele é composto de objetos e atributos, que modelam o Active Directory. É através do Schema que dizemos, por exemplo, que o objeto do tipo "USUÁRIO" terá os atributos "NOME", "ENDEREÇO", "TELEFONE", etc. Como o esquema pode ser customizado e deve ser o mesmo em toda a floresta Windows, a regra "Schema Master" se encarrega de evitar conflitos entre os DCs.

Domain Naming Master: Se você adiciona um novo domínio em uma floresta (por exemplo, se você adiciona um domínio filho), o nome deste domínio deve ser único na floresta. É esta regra responsável por assegurar isto e evitar conflitos entre outros domínios.

Domínio (É um conjunto de objetos que delimitam de maneira administrativa o acesso aos objetos, delegando gerenciamento e funções para uma localidade ou setor.):

PDC Emulator: Como o nome já diz, uma das funções desta regra é "emular" um PDC NT 4.0 para manter a compatibilidade com servidores legados (por exemplo, BDCs NT 4.0) e clientes mais antigos. Mesmo que você migre todo seu ambiente para Windows 2000, 2003, 2008 ou 2012 esta regra ainda é importante, pois é responsável por tratar alterações de contas de usuários, "lockouts" de contas, relações de confianças com outros domínios e pelo sincronismo do relógio no domínio.

RID Master: Qualquer DC pode criar novos objetos (usuários, grupos, contas de computadores). Cada objeto deve possuir um identificador único, conhecido como SID. O SID do objeto é construído usando o SID do domínio, mais um ID relativo (RID). Porém, após criar 512 objetos, um DC precisa contatar o RID Master para conseguir mais 512 RIDs (atualmente, um DC contata o RID Master quando ele possui menos de 100 RIDs disponíveis). Isto evita que dois objetos diferentes tenham o mesmo RID em todo o domínio.

Infrastructure Master: Sua função é se assegurar que o "Display Name" de usuários pertencentes a um grupo sejam atualizados caso este atributo seja alterado. Ele é mais importante em ambientes que possuem vários domínios, pois vai assegurar que todos os grupos que um determinado usuário pertença irá refletir o "Display Name" correto.

Obs.:
Para verificar em quais servidores estão as FSMO de seu domínio faça o seguinte:
Abra um Prompt de Comando (CMD) como privilégios de Administrador e digite o seguinte comando "netdom query fsmo".

Ele irá reportar uma informação conforme nos mostra a tela abaixo:

Por enquanto é isto pessoal, qualquer dúvida ou comentário fico a disposição de vocês.

Grande Abraço.




domingo, 21 de abril de 2013

!!! FLISOL 2013 !!!



Boa Noite Pessoal,

No próximo final de semana vamos ter aqui em Porto Alegre um evento muito bacana de Software Livre... o FLISOL (Festival Latino-americano de Instalação de Software Livre)...

Embora a inscrição para o evento seja isenta de custo, os participantes são encorajados a colaborar com 2kg de alimentos não perecíveis, a serem encaminhados para uma instituição de caridade.

Disponibilizo á todos o link para efetuar a inscrição para participar e ajudar a comunidade de software livre.



http://www.installfest.net/FLISOL2013/Brasil/PortoAlegre


Não perca a oportunidade de colaborar com a comunidade e interagir com outras pessoas.

Data: 27/04/2013

Horário: 09h até 17h.
Local: Faculdade Senac Porto Alegre ( Rua Cel. Genuíno, 130 - Centro, Porto Alegre - RS)

Nos encontramos por lá...

Grande Abraço.




quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Configuração do Active Directory no Server 2012


Olá Pessoal,

Neste post vamos configurar um domínio utilizando o Active Directory no Windows Server 2012. Neste caso não vou inserir no post coisas básicas como definir manualmente um endereço de IP para o servidor e renomear o servidor antes de iniciar o processo, não que isso seja uma "Regra" mas são sim boas práticas que podem eliminar e até ajudar a resolver alguns futuros problemas.

Bom, após a instalação do Server vamos ao que realmente nos interessa:

1 - Ao iniciar o servidor esta será a nossa primeira tela onde vamos procurar pela opção "Server Manager" e assim darmos início em nossa instalação.

2 - Após abrir o "Server Manager" conforme nos mostra a figura abaixo vamos clicar na opção "Add Roles and Features" para assim adicionarmos a Role do Active Directory.

3 - Esta é a tela de boas vindas e algumas informações básicas, pode clicar na opção "Next"  para avançarmos.

4 - Aqui temos as opções de instalarmos o serviço de Remote Desktop Services onde podemos virtualizar desktops e o painel de instalação de Roles e Features, marcamos então a opção "Role-based or feature-based installation" e clicamos em "Next".

5 - Nesta opção vamos indicar em qual servidor será instalada a nossa Role de Active Directory, para isto selecionamos o nosso servidor e clicamos em "Next".

6 - Como podemos visualizar nas duas seguintes figuras marcamos a opção "Active Directory Domain Services" e na figura abaixo as Features que são necessárias para que a instalação seja executada com sucesso.

7 - Nesta opção podemos selecionar mais algumas Features que estão disponíveis, em nosso caso vamos selecionar a opção "Group Policy Management" onde podemos configurar diversas políticas para o nosso domínio.

8 - Nesta próxima tela  é nos passado um breve resumo de como funciona o serviço de Active Directory, após a leitura podemos clicar em "Next".

9 - Esta é a tela de confirmação onde verificamos efetivamente tudo que selecionamos para a instalação. Caso estejam corretas as opções pode clicar em "Install".
Obs.: Existe a opção de marcarmos a "checkbox" onde nos informa que o server vai ser reinicializado automaticamente que neste caso não vamos marcar.

10 - Após a instalação ser concluída com sucesso podemos clicar em "Close" para finalizarmos efetivamente a instalação da Role.

11 - Para reiniciarmos manualmente o servidor posicionamos o mouse no canto direito de nossa tela onde vão aparecer algumas opções conforme nos mostra a imagem abaixo. Podemos clicar na opção "Settings".

12 - Após a opção "Settings" ser selecionada existe um botão chamado "Power" onde nele nos abre outras opões como "Shut Down (Desligar)" e "Restart (Reiniciar)", em nosso caso vamos clicar na opção "Restart".

13 - Aguardamos a reinicialização completa do servidor.

14 - Após iniciarmos novamente o server o "Server Manager" vai abrir com um alerta onde diz que precisamos configurar nosso domínio, para isto clicamos no alerta e na opção de "Promote this server to a domain controller (Promover o servidor a um controlador de domínio)".

15 - Na tela a seguir marcamos a opção "Add a New Forest" pois vamos criar uma nova floresta e um novo domínio e logo abaixo especificamos o nome que daremos ao nosso domínio que em nosso caso é "Layer3.local", após essas informações clicamos na opção "Next" para avançarmos com a configuração.

16 - Esta é uma opção muito importante da instalação pois vamos definir os níveis funcionais da floresta e do domínio, é importante lembrar que os níveis de floresta e domínio devem ser preenchidos de acordo com a ultima versão de server que você tem em seu parque. Caso esteja utilizando um outro servidor com Windows Server 2008 é preciso selecionar as opções de "Windows Server 2008" pois se marcar a opção de Server 2012 a comunicação não será efetuada com sucesso o que pode nos causar muitos problemas. Em nosso caso como só teremos Windows Server 2012 em nosso parque deixamos as opções conforme o nosso sistema operacional. Esta é a tela também onde vamos dizer que o nosso servidor vai ser um servidor de DNS, para isso vamos marcar a opção "Domain Name System (DNS) Server" e logo abaixo definirmos nossa senha de restauração caso seja necessária uma restauração futura em nosso Active Directory. Após definirmos estas opções conforme a nossa necessidade clicamos em "Next".

17 - Como em nosso caso este é o primeiro servidor de nosso parque não podemos informar que temos uma outra zona de "DNS", então podemos clicar em "Next" e avançar.

18 - Abaixo definimos o nome "NetBIOS" de nosso domínio que em nosso caso vai ser "Layer3" e clicamos em "Next".

19 - Esta é a parte onde definimos o local onde o sistema vai guardar as informações de log e base de dados do nosso Active Directory que em nosso caso vamos deixar o padrão.

20 - O Windows Server 2012 nos disponibilizou uma opção que é muito interessante. A tela abaixo nos mostra o resumo de todas as configurações definidas anteriormente para que nosso domínio seja criado com sucesso, porém ele nos permite acesso a uma opção a mais que é "View Script" onde nos gera um script completo de todas as configurações que definimos até o momento para o nosso domínio, este script podemos utilizar se em algum momento quisermos instalar um novo servidor por exemplo via Windows Power Shell. Pois bem, após conferirmos o resumo e nos certificarmos que nossa configuração esteja correta podemos clicar em "Next".

21 - Nesta tela o sistema faz uma checagem dos requisitos mínimos para que tenhamos uma instalação saudável, caso obtenha sucesso nesta checagem clique em "Install" para que a instalação prossiga.

22 - Após a instalação ser concluída o servidor será reiniciado.

23 - Após a reinicialização vamos entrar em nosso sistema com a conta "Administrator" que definimos a senha na instalação de nosso servidor.
Obs.: Percebam que "Layer3\Administrator" significa que nosso domínio foi configurado com sucesso e estamos efetuando "login" nele neste momento.

24 - Após entrarmos no sistema vamos clicar na opção "Active Directory Users and Computers" para iniciarmos assim nosso domínio e as configurações necessárias para o nosso ambiente.

25 - Por fim este é o mais novo Active Directory que a Microsoft nos disponibiliza até o presente momento, apenas por curiosidade vamos até a opção "Domain Controllers" para verificarmos se o nosso servidor aparece efetivamente em nosso cenário.

Então pessoal, gostaram?

Esperamos que seja um post de grande utilidade para todos pois esta é uma tecnologia fantástica para mantermos nosso ambiente seguro, organizado e que fique bom para o nosso gerenciamento.

Quero lembrar a todos vocês que estamos a disposição caso tenham alguma dúvida ou comentário em relação ao post, deixem um comentário que vamos responder assim que possível.

Grande Abraço a todos.